Continuando a comentar a entrevista desse último domingo publicada na Veja do sr. Luiz Fernando Corrêa, voltei à uma velha pergunta que já tinha feito a mim mesmo algumas outras vezes: será que temos pouco efetivo policial ou usamos mal o que temos ?
Na minha opinião, a resposta para essa pergunta é a mesma sobre a questão dos impostos no Brasil. Acho que usamos mal o que temos. Há algum tempo atrás, fiz um trabalho piloto para levar informações à Polícia Militar do DF. Uma das maiores dificuldades era a integração de informações disponíveis. Quando começamos a juntar os dados, conseguíamos enxergar que nem sempre é necessária a presença ostensiva da polícia em um determinado local para diminuir a incidência de crimes.
Um caso que me surpreendeu e que foi abordado pelo sr. Luiz na seu entrevista fala de iluminação pública. Era impressionante notar como em locais com uma simples lâmpada queimada o aumento da criminalidade era quase imediato. Uma vez, um policial me comentou que bandido é igual a vampiro e morcego: odeia luz.
Esse fato me faz pensar em quantas outras iniciativas simples e de baixíssimo custo podem ser realizadas para efetivamente diminuirmos a criminalidade no país. Acredito, sinceramente, que se boas idéias e iniciativas locais, muitas vezes com a sociedade civil à frente, forem compartilhadas e patrocinadas pelo Estado, poderíamos deixar a polícia se focar nos casos mais graves. Se você não deixa o seu filho quebrar uma lâmpada ou um orelhão na rua, tenha certeza que está contibuindo para a redução de violência, pois a luz vai estar lá para expor o bandido e, no caso de um crime consumado, o orelhão vai estar lá para rapidamente chamar a polícia, o que aumenta muito as chances de pegá-lo.
Nos acostumamos a deixar a questão de segurança totalmente a cargo do Estado, entretanto, temos que tomar a frente. Cada um na sua área de atuação, cada um com pequenos gestos. Vamos aplicar antes o que Nova Iorque fez na política de tolerância zero. Vamos começar a coibir as ações que levam aos pequenos delitos. Dessa forma, nem precisaremos da polícia para coibir. Nós não devemos deixar nossos filhos picharem, quebrarem vidros, lâmpadas, orelhões, placas de sinalização de trânsito, etc. Nós podemos fazer isso. Por que acomodar-nos ?
Isso não tira a obrigação da polícia agir. Agir com rigor e sem violência. Agir corretamente. Essa ação, vamos ter que cobrar sempre.
Na minha opinião, a resposta para essa pergunta é a mesma sobre a questão dos impostos no Brasil. Acho que usamos mal o que temos. Há algum tempo atrás, fiz um trabalho piloto para levar informações à Polícia Militar do DF. Uma das maiores dificuldades era a integração de informações disponíveis. Quando começamos a juntar os dados, conseguíamos enxergar que nem sempre é necessária a presença ostensiva da polícia em um determinado local para diminuir a incidência de crimes.
Um caso que me surpreendeu e que foi abordado pelo sr. Luiz na seu entrevista fala de iluminação pública. Era impressionante notar como em locais com uma simples lâmpada queimada o aumento da criminalidade era quase imediato. Uma vez, um policial me comentou que bandido é igual a vampiro e morcego: odeia luz.
Esse fato me faz pensar em quantas outras iniciativas simples e de baixíssimo custo podem ser realizadas para efetivamente diminuirmos a criminalidade no país. Acredito, sinceramente, que se boas idéias e iniciativas locais, muitas vezes com a sociedade civil à frente, forem compartilhadas e patrocinadas pelo Estado, poderíamos deixar a polícia se focar nos casos mais graves. Se você não deixa o seu filho quebrar uma lâmpada ou um orelhão na rua, tenha certeza que está contibuindo para a redução de violência, pois a luz vai estar lá para expor o bandido e, no caso de um crime consumado, o orelhão vai estar lá para rapidamente chamar a polícia, o que aumenta muito as chances de pegá-lo.
Nos acostumamos a deixar a questão de segurança totalmente a cargo do Estado, entretanto, temos que tomar a frente. Cada um na sua área de atuação, cada um com pequenos gestos. Vamos aplicar antes o que Nova Iorque fez na política de tolerância zero. Vamos começar a coibir as ações que levam aos pequenos delitos. Dessa forma, nem precisaremos da polícia para coibir. Nós não devemos deixar nossos filhos picharem, quebrarem vidros, lâmpadas, orelhões, placas de sinalização de trânsito, etc. Nós podemos fazer isso. Por que acomodar-nos ?
Isso não tira a obrigação da polícia agir. Agir com rigor e sem violência. Agir corretamente. Essa ação, vamos ter que cobrar sempre.